Vínculo entre profissionais de saúde e jovens vivendo com HIV/Aids: uma análise da produção e circulação de discursos da sexualidade
Resumen
Introdução: Jovens estão no centro da crise de HIV/Aids. Em 2017, segundo o Unicef, 30 adolescentes de 15 a 19 anos foram infectados/as por hora no mundo. Mas nem sempre eles/elas têm suas demandas sobre sexualidade valorizadas nos serviços de saúde. Objetivo: este artigo tem como objetivo compreender o vínculo entre profissionais de saúde e jovens vivendo com HIV/Aids como meio para a produção e circulação de discursos da sexualidade. Metodologia: a partir de etnografia realizada em uma Clínica de Aids, do serviço público de saúde da cidade do Rio de Janeiro, entre 2013 e 2014, realizamos observação participante de atividades individuais e coletivas dos/as profissionais, entrevistas com profissionais e jovens e análise documental, que evidenciaram o vínculo numa perspectiva histórica e atual. Resultados: identificamos a produção e circulação de discursos da sexualidade em relatórios, Boletins, grupos de convivência e consultas médicas, dispositivos pelos quais se estabelecia o vínculo entre profissionais e jovens. Conclusão: o vínculo possibilitava acolhimento, escuta ativa, afeto, e a participação social de usuários/as, fortalecendo o serviço público de saúde frente às políticas de privatização. Também pelo vínculo, profissionais exerciam o controle da sexualidade juvenil, sendo um dispositivo de incitação ao “cuidado de si”.
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