Conversas sobre ciências nas visitas de famílias a uma exposição sobre saúde do Museu da Vida Fiocruz (Rio de Janeiro/RJ)
DOI:
https://doi.org/10.20318/recs.2025.9311Palabras clave:
comunicação sobre saúde, museus de ciências, conversas sobre ciências, público familiarResumen
Introdução: Neste artigo, investigamos conversas sobre ciências ocorridas em visitas de famílias à exposição “Aedes: que mosquito é esse?”, do Museu da Vida Fiocruz (Rio de Janeiro/RJ/Brasil). Objetivos: Analisar as dinâmicas dos grupos no âmbito dessas conversas; identificar as estratégias utilizadas pelos responsáveis para a promoção da aprendizagem das crianças; refletir sobre potencialidades e desafios para a fruição e aprendizado em saúde das crianças, durante as visitas. Metodologia: As interações ocorridas nas visitas foram registradas mediante uso de câmera GoPro acoplada no peito de uma das crianças de cada grupo. As conversas sobre ciências consideradas complexas foram analisadas qualitativamente. As dinâmicas familiares foram identificadas mediante categorias de análise que emergiram dos dados. Resultados: Houve papel ativo e protagonismo dos visitantes adultos, que buscaram promover o aprendizado das crianças por meio de estratégias diversas, predominando explicações dadas pelos adultos às crianças. Também foram recurrentes identificações e associações com o cotidiano e experiências prévias, principalmente na forma de relatos de vivências com as doenças, que se evidenciaram profícuas para o engajamento e o aprendizado. Conclusão: A visita à exposição possibilitou aprendizado sobre saúde.
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