Senderos de otoño: el exilio de Ana Montenegro en la Federación Internacional Democrática de Mujeres (1964-1979)

Fernanda Lédo  Flôres

doi:10.20318/hn.2024.8191

Fernanda Lédo Flôres Universidade Federal Fluminense https://orcid.org/0000-0001-8090-7240

DOI: https://doi.org/10.20318/hn.2024.8191

Palabras clave: FDIM, mujeres, comunismo, exilio, Guerra Fría

Resumen

Ana Montenegro fue una activista brasileña nominada al Premio Nobel de la Paz en 2005. Afiliada al Partido Comunista de Brasil desde 1945, fue candidata a diputada de estado en 1946 y comenzó su trabajo en la prensa comunista y de mujeres en 1947. Escribió para los periódicos O Momento, O Momento Feminino, Imprensa Popular y Novos Rumos hasta 1964, cuando, por sus actuaciones políticas, fue acusada por el gobierno militar de actividades subversivas. Gracias a una red de solidaridad intelectual femenina internacional, consiguió salir de Brasil y exiliarse en Alemania del Este, donde trabajó para la Federación Internacional Democrática de Mujeres. Este artículo pretende evidenciar el trabajo realizado por Ana Montenegro durante su exilio, así como analizar toda esta red de prensa femenina que actuó desde la década de 1940, haciendo circular ideales contrarios al imperialismo norteamericano y a los regímenes dictatoriales implementados en América Latina.

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