Midiatização e o processo de extimidade de pacientes com Síndrome de Originales Turner nas plataformas digitais

  • Maria do Carmo Pasquali Falchi Programa de Pós Graduação em Ciências da Comunicação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Brasil
Palabras clave: midiatização, Extimidade, Síndrome de Turner, comunicação e saúde

Resumen

Introdução: As plataformas digitais são espaços para o compartilhamento de questões de caráter íntimo, como por exemplo, falar sobre a própria enfermidade, o que caracteriza um movimento de extimidade, impulsionado pelo processo de midiatização. Essa dinâmica é utilizada por pacientes com doenças raras - como a Síndrome de Turner - devido à baixa ocorrência, os estigmas e o desconhecimento da sociedade e dos médicos sobre estas. Objetivos: Compreender e analisar de que forma ocorre, na ambiência da midiatização, o processo de extimidade de pacientes com Síndrome de Turner no perfil do Instagram Turner & Eu e no canal do YouTube Butterfly TV. Metodologia: Usando a Análise da Circulação Discursiva, foram estudados os sentidos contidos em duas postagens do perfil do Instagram e um vídeo do Canal do YouTube, por meio de uma análise intertextual das operações discursivas. Resultados: O processo de extimidade serve não apenas para expor questões íntimas, mas também como uma forma de autoafirmação, validação, auto-organização, inspiração e quebra de estigmas, proporcionando uma reconfiguração da enfermidade. Conclusão: A extimidade envolve duas dimensões: a plataforma digital na qual esse movimento ocorre e a temporalidade das pacientes. Além disso, também é um processo construído de forma colaborativa.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.
Consultas del resumen: 92
PDF (Português (Portugal)) : 134

Citas

Bolesina. I. (2017). Direito à extimidade. Revista Raízes Jurídicas 9(2),115-144. Braga. J. L. (2020). Redes sociais digitais e sistemas de relações. In: J. Ferreira, P. Gomes, A. Fausto Neto, J. L. Braga, A. P. da Rosa (orgs.). Redes, sociedade e pólis: recortes epistemológicos na midiatização. Santa Maria: Facos -UFSM, 2020.

Braga. J. L. (2013). O que a comunicação transforma? In: J. L. Braga, et al. Dez perguntas para a produção de conhecimento em comunicação. São Leopoldo: Editora Unisinos.

Braga. J. L. (2008). Comunicação, disciplina indiciária. Matrizes, 1(2), 73-88. Recuperado de: https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/38193

Butterfly TV. (n.d.). Home [YouTube Channel]. Retrieved from: https://www.youtube.com/c/ButterflyTV1

Butterfly TV. (27 de agosto de 2016). Turner Syndrome Tag [YouTube Video]. Retrieved from: https://www.youtube.com/watch?v=EcljkUDNbo0&t=405s

Butterfly TV. (20 de dezembro de 2021). C&T Podcast: Mental Health Matters - My Chat with Lauren | Vlogmas day 20 [YouTube Video]. Retrieved from: https://www.youtube.com/watch?v=E1xBts9fLxY

Carlón. M. (2020). Circulación del sentidp y construcción de colectivos en una sociedad hipermiatizada. San Luis: Nueva Editora Universitaria.

Couldry. N. Hepp. A. (2020). A construção mediada da realidade. São Leopoldo: Editora Unisinos.

Elsheikh. M. Et al. (2002). Turner’s Syndrome in adulthood. Endocrine Reviews, 23(1),120-140. Recuperado de: https://academic.oup.com/edrv/article/23/1/120/2424315

Falchi. M. d. C. (2021). “Você se abre para escrutínio”: o público e o privado nas elaborações sobre Síndrome de Turner na ambiência da midiatização. Panorama 11(2), 7-12. Recuperado de: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/panorama/article/view/12122

Faxina. E. Gomes. P. G. (2016). Midiatização: um novo modo de ser e viver em sociedade. São Paulo: Paulinas

Ferreira. J. Lima. B. (2016). A extimidade em blogs: nova forma de Inteligibilidade, entre a participação e as regulações (ou, a ambiência emocional como saber transformador dos corpos em casos sobre o Câncer). In: P. Flechy; J. Ferreira; A. Amaral. Redes digitais: um mundo para os amadores: Novas relações entre mediadores, mediações e midiatizações. Santa Maria: Facos-UFSM.

Gomes. P. G. (2017). Dos meios à midiatização: um conceito em evolução. São Leopoldo: Editora Unisinos.

Lacan. J. (2008). O seminário, livro 7: a ética da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar.

Laranjeira, C. Et al. (2010). Síndrome de Turner. Acta Pediátrica Portuguesa, 41(1),38-43. Recuperado de: https://cutt.ly/pmo8MRK

Rosa.A. P. (2017). Imagens que pairam: a fantasmagoria das imagens em circulação. In Anais do XXVI Encontro Anual da Compós, São Paulo, SP. Recuperado de: http://www.compos.org.br/data/arquivos_2017/trabalhos_arquivo_C1YVJC1FFEN4O5ZID70Z_26_5247_12_02_2017_11_51_34.pdf.

Sacramento. I. (2018a). A era da testemunha: uma história do presente. Revista Brasileira de História da Mídia, 7 (1), 125-140. Recuperado de: https://revistas.ufpi.br/index.php/rbhm/article/view/7177.

Sacramento. I. (2018b). Transformações no sentido de trauma: Uma análise das manifestações do discurso terapêutico no programa encontro com Fátima Bernardes. Contemporânea: Revista de Comunicação e cultura, 16 (3),708-727. Recuperado de: https://periodicos.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/article/view/25186

Turner & Eu (s.d). Página Inicial [Página da rede social]. Recuperado de: https://www.instagram.com/turnereeu/

Turner & Eu (s.d). (24 de agosto de 2019). A descoberta da Síndrome de Turner. [Postagem do feed]. Recuperado de: https://www.instagram.com/p/B1kdNx5Bi0Q/

Turner & Eu (s.d). (13 de outubro de 2020). 15 fatos curiosos sobre mim [Postagem do feed]. Recuperado de: https://www.instagram.com/p/CGTaucXgyvD/

Verón. E. (2014). Teorias da midiatização: uma perspectiva semioantropológica e algumas de suas consequências. Matrizes 8(1), 21-44. Recuperado de: https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/82928.

Verón, E. (2004). Fragmentos de um tecido. São Leopoldo: Editora Unisinos.

Verón. E. (1980). A produção de sentido. São Paulo: Editora Cultrix/ Editora da Universidade de São Paulo.

Publicado
2023-11-23
Cómo citar
Pasquali Falchi, M. do C. (2023). Midiatização e o processo de extimidade de pacientes com Síndrome de Originales Turner nas plataformas digitais. Revista Española De Comunicación En Salud, 14(2), 21-33. https://doi.org/10.20318/recs.2023.7212
Sección
Artículos originales